aspas

(imagem: Casal, de Ismael Nery)
como um laço

um pacto
uma brisa
sutil
e devastadora
como nada está unido sem que haja [espaço…entre]
como :dois: poros
-porões e sínteses-
como o marrom mais marrom na pele, rabiscando a pinta que tenho na mão
como a mão não prescinde dos dedos
como os dedos, independentes mesmo quando entrelaçados
como laços:
lagoas e lagos jamais entenderão
o que rios e oceanos repetem:
o amor é cru
nu
cotidiano
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1 comentário Adicione o seu

  1. Beatriz, estou adorando esse seu espaço. Lindo poema. Agora que te encontrei, vou te seguir para não te perder mais 😉

    Beijo

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